Renegociar uma dívida pode parecer uma solução imediata, mas sem a devida análise jurídica, o que parece alívio pode se transformar em uma nova armadilha. Cláusulas abusivas, taxas indevidas e prazos injustos são comuns em renegociações feitas sob pressão.
Quando a renegociação prejudica o consumidor
Muitas instituições financeiras oferecem renegociações que mantêm os mesmos erros do contrato original — ou criam novos. A parcela continua alta, os encargos aumentam e o saldo devedor não diminui como esperado.
Exemplo real
Uma cliente renegociou seu financiamento com promessa de redução nas parcelas. Após análise do novo contrato, verificamos que o prazo havia sido estendido, mas com ele, vieram novas taxas, seguro embutido e juros compostos. Resultado: o valor total da dívida aumentou.
O que pode estar errado em uma renegociação?
- Cláusulas que mantêm ou ampliam o desequilíbrio;
- Inclusão de tarifas não autorizadas;
- Vendas casadas de serviços e seguros;
- Falta de transparência nos valores e condições.
Como a ABP atua
Analisamos minuciosamente os contratos antigos e novos, identificando cláusulas abusivas, sugerindo a anulação de termos ilegais e propondo renegociações justas com respaldo legal.
Renegociar pode ser útil — mas só quando feito com apoio técnico. Antes de assinar qualquer novo acordo, consulte a ABP. Estamos aqui para garantir que seus direitos sejam respeitados e sua dívida, realmente reduzida.